SIGAM-ME OS BONS

A QUEM POSSA INTERESSAR

A maior parte dos textos aqui citados (por razões óbvias) não tem a autorização prévia dos seus legítimos proprietários. Entretanto, o uso neste blogue deve-se apenas a razões estritamente culturais e de divulgação, sem nenhum objetivo comercial, de usurpação de autoria e muito menos de plágio. A administradora do ARMADILHAS DO TEMPO pretende apenas expressar a sua admiração pessoal pelas obras e pelos autores citados, julgando assim contribuir para a divulgação da arte, da literatura e da poesia em particular. A ADMINISTRAÇÃO DO ARMADILHAS DO TEMPO respeitará inteiramente a vontade de qualquer autor que legitimamente manifeste a vontade de retirar qualquer texto aqui postado.

sábado, 25 de fevereiro de 2012

EU NÃO SOU O PEQUENO PRÍNCIPE




A verdade é que muitas pessoas me atraem, porém poucas são aquelas que me cativam. A gente perde tanto tempo com as distrações das atrações que pouco tempo nos sobra para enxergar o essencial que só se vê com o coração. Eu não sou o pequeno príncipe, não tenho uma rosa para cuidar, tão pouco um planeta só pra mim. Eu não viajei pelo o universo, não encontrei pilotos perdidos, mas sei muito bem o quanto é difícil entender as pessoas grandes e aprendi o valor inestimável de nunca desistir de uma pergunta. Talvez um dia eu volte para o planeta de onde vim ou vá para qualquer lugar que eu possa chamar de meu, pois sinto com uma certa frequência que este aqui não é o meu lugar. Eu simplesmente me recuso a aceitar a falsidade dos "bom dia", o desinteresse dos "tudo bem com você?" e a hipocrisia daqueles que apontam o dedo antes mesmo de se olharem no espelho. Pode o mundo se corromper em meio à superficialidade dos corpos, que eu continuarei aqui, profundo e disposto a ir um pouco mais além dos que se afogam no raso dos sentimentos. O que me toca vai além da pele e do contato físico, vai além das palavras que não são seguidas de atitudes. O que me toca de verdade é aquilo que consegue transpassar a barreira dos olhos e atingir a alma. E eu sigo assim, procurando evitar que os meus olhos se distraiam e tentando ouvir mais atentamente o meu coração.
Luan Emilio Faustino


Das Cartas Que Nunca Mandei

Nenhum comentário:

Postar um comentário