SIGAM-ME OS BONS

A QUEM POSSA INTERESSAR

A maior parte dos textos aqui citados (por razões óbvias) não tem a autorização prévia dos seus legítimos proprietários. Entretanto, o uso neste blogue deve-se apenas a razões estritamente culturais e de divulgação, sem nenhum objetivo comercial, de usurpação de autoria e muito menos de plágio. A administradora do ARMADILHAS DO TEMPO pretende apenas expressar a sua admiração pessoal pelas obras e pelos autores citados, julgando assim contribuir para a divulgação da arte, da literatura e da poesia em particular. A ADMINISTRAÇÃO DO ARMADILHAS DO TEMPO respeitará inteiramente a vontade de qualquer autor que legitimamente manifeste a vontade de retirar qualquer texto aqui postado.

terça-feira, 24 de maio de 2011

VIVER CONSIGO MESMO





Deus chama cada um de nós pelo nosso próprio nome. 
Isso define nossa identidade e nossa idividualidade.

Ninguém foi feito para viver só e poucas coisas são tão pesadas quanto o vazio da solidão. 

Paradoxalmente, para se viver bem com outros é fundamental viver bem consigo mesmo.
Ninguém é vida de ninguém. Ninguém e nada deve ser a vida de alguém. A dependência de alguém ou de alguma coisa para o que quer que seja, tira nossa liberdade de ser, possuir e alcançar frutos que só pertencem a nós.

Privilegiados são os momentos que passamos com a família, colegas, 
amigos e pessoas que amamos. E privilegiados também devem 
ser aqueles instantes necessários à nós mesmos,
não quando nos bastamos, mas quando nos satisfazemos, 
sem a espera de um fator exterior que venha mudar nosso humor, 
nosso olhar do mundo.

O que precisamos aprender é que somos parte integrante do mundo, 
como células individuais que formam um corpo e dão sentido a um grupo inteiro. 

As pessoas que depositam a felicidade, esperança e amor nas mãos de outros são as que se decepcionam com mais frequência e correm o grande risco de viver aleijadas no depois, quando a felicidade não chega, a esperança voa e o amor pousa em outros lugares.

É no silêncio que ouvimos as batidas do nosso coração. É quando outras vozes se calam que a nossa voz interior fala mais alto e profundamente e aprendemos o valor da vida.

Jesus retirava-se de vez em quando para orar. Se nos montes ou nos desertos, mostrou que momentos em que passamos sós não nos anulam ou diminuem, mas enriquecem quem somos e fortalecem os vínculos com nosso Criador. 

Quem aprende a estar consigo, aprende a estar com os outros. Quem se conhece, dá mais de si. Aquele que vive bem com a vida não espera que façam, ele faz e o mundo acontece.

Letícia Thompson

Nenhum comentário:

Postar um comentário