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quarta-feira, 25 de maio de 2011

ARRUMAÇÕES CASEIRAS



Abro a caixa do poema para descobrir velhos versos, estrofes que ficaram a meio, imagens gastas pelo bolor dos anos. Devia ter deitado tudo para o lixo, no meio de metáforas sem uso, de aliterações surdas, de hipérboles furadas como balões de feira. Mas encontro palavras que ainda me servem, as que falam de coisas que não passam, as que trazem um eco de vozes que voltam a soar aos meus ouvidos, como se estivessem comigo. E volto a fechá-la, para não perder o que nunca tive.

Nuno Júdice

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