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segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

 
Logo eu que nasci pra ser lida,
pra caber numa história possível
já acordo invertida sem mover
os versos dos olhos, sem acordar
as linhas e trocar os pontos.

É que perdi a novidade, a surpresa
das horas e o convite da vida.
Estou sob a calmaria das tentativas
que não desenrolam as dúvidas.
Tão rasa e certa, decifrável e miúda.

Se não pertenço, não aconteço.
Estou palpável e sob medida,
despenteando todas as expectativas.
E no fundo só o que eu sei vibra:
sou só mais uma falta que aprende a esperar...

que o raro encontre o meu rosto,
que o teu amor comova o meu corpo.
Que eu não precise tanto de um novo.
De um começo.

Priscila Rôde

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