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quarta-feira, 1 de dezembro de 2010



"Sempre  que se conta um conto de fadas,  a noite vem.  Não importa  o lugar, não importa  a hora, não importa a estação do ano,  o fato de uma história estar sendo  contada  faz com que um céu estrelado e uma lua branca entrem sorrateiros pelo beiral e fiquem pairando acima da cabeça dos  ouvintes. Às vezes,  ao final de um conto, o aposento enche-se de amanhecer; outras vezes um fragmento de estrela fica para trás, ou ainda uma faixa de luz rasga o céu tempestuoso. E não importa o que tenha ficado para trás, é com essa dádiva que devemos trabalhar: é ela  que devemos usar para criar alma ... Espero que vocês saiam e deixem que as histórias lhes  aconteçam, que vocês  as elaborem, que as reguem com seu sangue, suas lágrimas e seu riso até que elas floresçam, até que você mesma esteja em  flor. Então, você  será capaz de ver  os bálsamos que elas criam, bem como onde e quando aplicá-los”.

Clarissa Pinkola
em "Mulheres que correm com os lobos”

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